Doença Renal Crônica e gravidez: entenda a relação
sexta-feira, 06 dez 2024Uma gestação pode colocar uma quantidade significativa de estresse sob o corpo, e isso é capaz de agravar as doenças renais - colocando não só a vida da mulher em risco, como a do bebê também.1
Então, é importante conhecer quais são os perigos de cada cenário antes de tomar essa decisão importante na vida de qualquer um.
Quer entender melhor?
Continue lendo para conferir!
O que é Doença Renal Crônica (DRC)?
Os rins têm diversas funções importantes no nosso corpo. Eles são responsáveis por regular a quantidade de água em nosso organismo, eliminar resíduos e liberar hormônios que equilibram a pressão sanguínea e fortalecem os ossos.2
A Doença Renal Crônica acontece quando há uma perda significativa e irreversível desse funcionamento.2
O tratamento pode acontecer de diversas maneiras e, em alguns casos, chegar à diálise - que busca, por meio artificial, restaurar as atividades renais e devolver o bem-estar do paciente - ou, nos estágios mais avançados da doença, o transplante do órgão em questão.2
Por isso, cada nível da enfermidade pode afetar a gravidez de um jeito - e abordaremos alguns aqui. Mas, antes, há alguns outros fatores que podem afetar uma gestação. Veja quais são:1
A saúde geral da mulher;1
A idade;1
Pressão alta, diabetes ou doença cardíaca.1
Gravidez e Doença Renal Crônica leve
A mulher que está nos estágios mais leves da doença renal pode, sim, ter uma gravidez segura.1
No entanto, é preciso verificar se a pressão arterial está sob controle e não há proteína na urina - também conhecida como proteinúria, que é quando os rins perdem a capacidade de filtrar o sangue e esse nutriente vai para o xixi.1
Além disso, o acompanhamento médico é crucial para receber indicativos mais precisos e determinar os próximos passos.
Gravidez e Doença Renal Crônica moderada ou avançada
Nos graus mais avançados, é possível que o tratamento já tenha avançado para a diálise, ou seja, os rins já perderam sua capacidade de funcionamento normal e já não conseguem mais filtrar a urina sozinhos, precisando de um meio artificial para fazer isso.1
O que acontece é que esse método toma muito do corpo e frequentemente tem como consequência a anemia e oscilações hormonais - que afetam a saúde geral da mulher e pode significar que o ciclo menstrual fique desbalanceado.1
Esse desequilíbrio pode tornar difícil o processo de ovulação e fecundação. Para além da dificuldade de engravidar, também oferece riscos para a saúde da mulher e do bebê que virá, pois exigirá ainda mais do corpo da mãe.1
Gravidez e transplante renal
No caso de transplante do órgão, é, sim, possível engravidar de forma saudável.1
Porém, a recomendação para fazer isso de forma segura é esperar pelo menos um ano desde o transplante para que a gestação seja tranquila. Isso se deve ao fato de que a maioria dos medicamentos para esse pós-operatório são contra-indicados para o período gestacional e podem afetar a saúde do bebê.1
Então, para decidir o momento ideal para uma gestação e quais os cuidados que devem ser envolvidos nesse processo, entre em contato com um médico!
Métodos contraceptivos e Doença Renal Crônica
Se o cenário é parecido com algum desses mencionados acima e a decisão é de não engravidar, a mulher pode optar por métodos contraceptivos.1
Todavia, uma equipe médica especializada é necessária para determinar qual a melhor opção para cada perfil. Nessa decisão, são considerados diversos fatores de saúde geral - como pressão arterial, estágio da doença renal e mais.1
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Referência:
1. NATIONAL KIDNEY FOUNDATION. Gravidez e doença renal. Disponível em: https://www.kidney.org/kidney-topics/pregnancy-and-kidney-disease. Acesso em: 4 nov 2024.
2. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Insuficiência renal crônica. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/insuficiencia-renal-cronica/ Acesso em: 4 nov 2024.
BR-36670. Material destinado a todos os públicos. Nov/2024.