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Gravidez e lúpus: é possível?

No passado, a gravidez não era uma possibilidade para pacientes com o diagnóstico de lúpus


Hoje, apesar da gestação ainda ser considerada de risco, a medicina já avançou e consegue proporcionar para essas mulheres os cuidados necessários para que essas semanas ocorram de forma segura e tranquila.1


Neste artigo, vamos fornecer todas as informações necessárias para que você aprenda quais são os riscos envolvidos, destrinchar os cuidados específicos e ainda vamos te contar quais especialidades médicas estão envolvidas nessa equação. 


Continue lendo para conferir! 


O lúpus afeta a fertilidade? 

Essa é uma dúvida bastante frequente. Isso se deve principalmente ao fato de que o lúpus eritematoso sistêmico (LES) é mais comum em mulheres jovens, que estão vivendo a fase mais fértil de suas vidas.1


Mas as notícias são boas: já foi comprovado que essa comorbidade não altera a fertilidade feminina e, portanto, não impede o processo de fecundação.1


Leia mais: 5 perguntas e respostas sobre o lúpus


Como ter uma gestação segura?

O momento ideal para engravidar é quando a doença está em remissão (também chamado de período inativo ou adormecido) por pelo menos 6 meses.1


Além disso, alguns medicamentos utilizados nesse tratamento podem oferecer riscos para a mãe e para o bebê. Por isso, é imprescindível que haja o acompanhamento frequente e meticuloso de uma equipe médica especializada.1


Quando a gestação não é recomendada?

Existem alguns perigos nesse processo, e é importante conscientizá-los. Em certos casos, a recomendação médica é, infelizmente, evitar permanentemente a gravidez. São eles:




Quais especialidades médicas devem ser consultadas? 

O primeiro deles é o(a) médico(a) reumatologista, que terá como foco principal a saúde da mulher. Essa consulta acompanha e analisa o tratamento prévio do LES para definir quando, como e se a gravidez deve acontecer.1


Depois, essa história segue o seu curso natural e ganha o seu segundo protagonista: o(a) ginecologista obstetra. Aqui, será monitorada a saúde da criança com mais atenção.1


E, por fim, um(a) médico(a) neonatologista deverá ser acionado caso o nascimento seja prematuro.1


Além disso, as três especialidades devem trabalhar juntas para garantir um desenvolvimento coeso e saudável.



Se você tiver outras dúvidas ou quiser saber mais sobre o assunto, temos uma ótima notícia para você: o Programa FazBem tem uma página inteira dedicada a essa doença! Clique aqui e confira.


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Referências:

1.FALANDO DE LÚPUS. Lúpus e gravidez. Disponível em: https://www.falandodelupus.org/lpus-e-gravidez Acesso em 29 de jun de 2024.

    BR-32918. Material destinado a todos os públicos. Julho/2024