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Mitos e verdades sobre câncer de mama

Ainda hoje, a conversa em torno do câncer de mama é envolta em tabus e concepções equivocadas.1,2


Com isso, há muita dificuldade em separar o que é verdade e mentira sobre essa doença, o que pode prejudicar os esforços de prevenção, diagnóstico e tratamento.1,2


Quer desmistificar alguns conceitos e conferir os mitos e verdades mais comuns? Então, vamos lá!


  1. O câncer de mama só afeta quem tem histórico familiar

Mito. A maioria das mulheres acometidas pelo câncer de mama não tem familiares com a doença.1,2


A história familiar, porém, influencia quando o parentesco é de primeiro grau. Nesta situação, a mulher deve redobrar o cuidado e procurar o médico para o aconselhamento adequado.1,2


Além disso, há ainda outros fatores que também podem aumentar o risco de

desenvolver a doença, como:  



Saiba mais: Alimentação, obesidade e câncer de mama

 

  1. Quem faz o autoexame não precisa de mamografia

Mito. Apesar de ser um aliado importante, o autoexame por si só não consegue detectar o início de um tumor.1,2


O ideal é que todas as mulheres, especialmente a partir dos 40 anos, complementem o autoexame com mamografias anuais e consultas médicas regulares.1,2


Mas vale lembrar que é importante estar atenta a alguns sinais, como diferenças consideráveis entre o tamanho dos seios, alterações nos mamilos e na pele da mama, inchaços incomuns e presença de secreções ou mesmo sangue.1,2


Diante de qualquer preocupação, não hesite em procurar orientação médica.1,2


Confira: Dicas e importância do autoexame na prevenção do câncer de mama

 

  1. Todo caroço no seio é câncer de mama

Mito. Nódulos mamários são comuns e a maioria é benigna (ou seja, não são e nem se tornarão câncer), além disso eles podem se desenvolver por fatores hormonais.1,2


Por isso, a recomendação é que toda alteração seja investigada por um médico especialista.1,2


  1. Amamentar protege do câncer de mama

Verdade. Isso se dá por dois fatores principais. O primeiro é que durante a produção de leite, as células mamárias tendem a se multiplicar menos, o que diminui o risco de desenvolver a doença.1,2


O segundo aspecto é que a amamentação também reduz a frequência dos ciclos menstruais, consequentemente diminuindo a exposição a certos hormônios, como o estrogênio, que podem estar relacionados ao surgimento de tumores.1,2


E vale pontuar que, quanto mais tempo durar a amamentação, menos tempo a mulher estará exposta a estes fatores de risco.1,2


No entanto, é válido destacar que há diversos outros fatores que contribuem para o desenvolvimento do câncer de mama e que, infelizmente, para algumas mulheres, o fato de amamentar não determina prevenção.1,2


A informação é essencial na luta contra o câncer de mama. Continue acompanhando o blog do FazBem e confira conteúdos confiáveis sobre saúde e bem-estar!



Referências: 

A. C. CAMARGO CENTER. Mitos e verdades sobre o câncer de mama. Disponível em: https://accamargo.org.br/sobre-o-cancer/noticias/mitos-e-verdades-sobre-o-cancer-de-mama. Acesso em 06 março de 2024.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA ONCOLÓGICA. Mitos e verdades sobre o câncer de mama. Disponível em: https://sbco.org.br/mitos-e-verdades-sobre-o-cancer-de-mama/. Acesso em 06 março de 2024.


BR-29415. Material disponível para todos os públicos. Abril/2024.