Mitos e verdades sobre câncer de mama
quinta-feira, 03 out 2024Ainda hoje, a conversa em torno do câncer de mama é envolta em tabus e concepções equivocadas.1,2
Com isso, há muita dificuldade em separar o que é verdade e mentira sobre essa doença, o que pode prejudicar os esforços de prevenção, diagnóstico e tratamento.1,2
Quer desmistificar alguns conceitos e conferir os mitos e verdades mais comuns? Então, vamos lá!
O câncer de mama só afeta quem tem histórico familiar
Mito. A maioria das mulheres acometidas pelo câncer de mama não tem familiares com a doença.1,2
A história familiar, porém, influencia quando o parentesco é de primeiro grau. Nesta situação, a mulher deve redobrar o cuidado e procurar o médico para o aconselhamento adequado.1,2
Além disso, há ainda outros fatores que também podem aumentar o risco de
desenvolver a doença, como:
Saiba mais: Alimentação, obesidade e câncer de mama
Quem faz o autoexame não precisa de mamografia
Mito. Apesar de ser um aliado importante, o autoexame por si só não consegue detectar o início de um tumor.1,2
O ideal é que todas as mulheres, especialmente a partir dos 40 anos, complementem o autoexame com mamografias anuais e consultas médicas regulares.1,2
Mas vale lembrar que é importante estar atenta a alguns sinais, como diferenças consideráveis entre o tamanho dos seios, alterações nos mamilos e na pele da mama, inchaços incomuns e presença de secreções ou mesmo sangue.1,2
Diante de qualquer preocupação, não hesite em procurar orientação médica.1,2
Confira: Dicas e importância do autoexame na prevenção do câncer de mama
Todo caroço no seio é câncer de mama
Mito. Nódulos mamários são comuns e a maioria é benigna (ou seja, não são e nem se tornarão câncer), além disso eles podem se desenvolver por fatores hormonais.1,2
Por isso, a recomendação é que toda alteração seja investigada por um médico especialista.1,2
Amamentar protege do câncer de mama
Verdade. Isso se dá por dois fatores principais. O primeiro é que durante a produção de leite, as células mamárias tendem a se multiplicar menos, o que diminui o risco de desenvolver a doença.1,2
O segundo aspecto é que a amamentação também reduz a frequência dos ciclos menstruais, consequentemente diminuindo a exposição a certos hormônios, como o estrogênio, que podem estar relacionados ao surgimento de tumores.1,2
E vale pontuar que, quanto mais tempo durar a amamentação, menos tempo a mulher estará exposta a estes fatores de risco.1,2
No entanto, é válido destacar que há diversos outros fatores que contribuem para o desenvolvimento do câncer de mama e que, infelizmente, para algumas mulheres, o fato de amamentar não determina prevenção.1,2
A informação é essencial na luta contra o câncer de mama. Continue acompanhando o blog do FazBem e confira conteúdos confiáveis sobre saúde e bem-estar!
Referências:
A. C. CAMARGO CENTER. Mitos e verdades sobre o câncer de mama. Disponível em: https://accamargo.org.br/sobre-o-cancer/noticias/mitos-e-verdades-sobre-o-cancer-de-mama. Acesso em 06 março de 2024.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA ONCOLÓGICA. Mitos e verdades sobre o câncer de mama. Disponível em: https://sbco.org.br/mitos-e-verdades-sobre-o-cancer-de-mama/. Acesso em 06 março de 2024.
BR-29415. Material disponível para todos os públicos. Abril/2024.