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Saiba como proteger as crianças das mudanças climáticas



Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, aproximadamente 93% das crianças em todo o mundo respiram um ar tão tóxico que a saúde e o desenvolvimento dos pequenos ficam expostos a graves riscos.1


E os efeitos disso são sentidos aqui em nosso país, onde 465 crianças menores de 5 anos morrem diariamente por, na maior parte dos casos, doenças potencialmente causadas ou agravadas pela poluição do ar.2


Os dados são assustadores, mas entregam a urgência em discutirmos formas de proteger essas vidas tão jovens. Só que como fazer isso em um cenário em que a solução dificilmente depende de apenas uma pessoa?


É sobre esse tema que vamos falar neste artigo: sobre redução de danos. Em encontrar meios de lidar com as possíveis consequências dessa realidade, reduzindo seus impactos na saúde respiratória infantil, principalmente em quadros de alergia e asma.


Por que as crianças são vulneráveis às mudanças climáticas?

É durante a infância que o desenvolvimento pulmonar e imunológico atravessa um período crucial. Não à toa, as crianças sentem os efeitos do ambiente com mais intensidade do que os adultos. E vale dizer: quando estamos falando sobre "efeitos", nos referimos aos variados aspectos das mudanças climáticas - não só a poluição do ar em si.3


Por exemplo, quando a atmosfera da Terra fica mais quente por conta do aumento de gases do efeito estufa, as estações de cultivo ficam mais longas e as secas se tornam mais frequentes, assim como as ondas de calor e os incêndios florestais.3


Além disso, o período mais longo das estações de cultivo aumentam a concentração de pólen no ar. As chuvas, por outro lado, ajudam o aparecimento de fungos e mofos em ambientes internos. E a umidade mais alta favorece a reprodução de ácaros, que passam a estar mais presentes.3


Infecções respiratórias são outro motivo de preocupação. O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é mais comum em períodos úmidos. E esse microrganismo, assim como outros vírus, são grandes responsáveis pelo agravamento da asma.3


Ou seja, imagine todo este cenário impactando diretamente as crianças, seres que ainda estão desenvolvendo seus sistemas pulmonar e imunológico e que absorvem mais poluentes do que os adultos.2,3


É preocupante, não é mesmo?


Como o pediatra pode ajudar?

O primeiro passo é ter uma conversa com o especialista e considerar quais as particularidades climáticas são mais comuns na região. É um local muito úmido? Costuma haver incêndios florestais em determinadas épocas do ano? Os níveis de poluição do ar são muito elevados?3


Tudo isso faz diferença, já que uma criança com asma, que também possui alergia a pólen, pode sentir efeitos mais intensos se morar em uma região em que a estação de cultivo é mais longa. E esse aspecto precisa ser levado em consideração ao pensar o tratamento.3


Por outro lado, a fumaça vinda de incêndios pode trazer consequências mais graves entre quem tem asma do que entre quem não tem.3


Por isso, o acompanhamento precisa ser personalizado e feito com o apoio de um especialista. Converse com o pediatra de confiança da família e veja como agir.


AstraZeneca: uma aliada na luta contra as mudanças climáticas

O Programa de Suporte ao Paciente FazBem faz parte da AstraZeneca - uma farmacêutica profundamente comprometida com a ciência de forma sustentável. Nós acreditamos que um trabalho valioso de verdade precisa construir ambientes saudáveis de verdade.


Para isso, buscamos oportunidades de gestão ambiental e redução de impactos climáticos. Se você se interessa por esse assunto e quer saber mais sobre o nosso compromisso, clique aqui e confira as ações da AstraZeneca em prol de um planeta mais saudável.


Referências:

1. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. Mais de 90% das crianças do mundo respiram ar tóxico todos os dias. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/29-10-2018-mais-90-das-criancas-do-mundo-respiram-ar-toxico-todos-os-dias. Acesso em: 09 abr 2025.

2. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. No Brasil, doenças associadas à poluição do ar matam cerca de 465 crianças menores de cinco anos por dia. Disponível em: https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/no-brasil-doencas-associadas-a-poluicao-do-ar-matam-cerca-de-465-criancas-menores-de-cinco-anos-por-dia/. Acesso em: 09 abr 2025.

3. MEDSCAPE. Pediatras devem se preparar para o impacto das mudanças climáticas nas alergias e na asma. Disponível em: https://portugues.medscape.com/verartigo/6511826?ecd=mkm_ret_241021_mscpmrk-PT_ExcNews_etid6917834&uac=519535FJ&impID=6917834#vp_1. Acesso em: 09 abr 2025.


BR-38234. Material destinado ao público geral. Mai/25