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Alergias respiratórias e como evitá-las

Com a proximidade do inverno e dos dias frios, as alergias respiratórias se tornam uma preocupação para muitas pessoas e profissionais de saúde.

Nessa época do ano, é muito importante tomar ainda mais cuidados com esse tipo de alergia que, além de serem bastante incômodas, podem gerar outras reações e serem confundidas com uma gripe.

As doenças alérgicas são bastante comuns e acometem cerca de 30% da população mundial, segundo dados da ASBAI- RJ (Associação Brasileira de Alergia e Imunologia). Muitas vezes, podem ser causadas por genética e substâncias químicas que podem irritar as vias aéreas agravando a inflamação.

Se você tem alergia respiratória, sabe como é chato e incômodo, não é? Confira como prevenir as crises, principalmente nessa época fria do ano.

Tipos de alergias respiratórias e suas causas

Segundo a Organização Mundial da Saúde, centenas de milhões de pessoas de todas as idades sofrem de alergias respiratórias em todo o mundo.

Asma, rinite e sinusite são os principais tipos de alergias. Elas podem ser desencadeadas pela exposição frequente e repetida aos alérgenos inaláveis. São alguns deles:

  • Ácaros;
  • Fungos;
  • Polens;
  • Pelos de animais;
  • Veneno de insetos;
  • Látex;
  • Perfumes ou cheiros fortes;
  • Níquel.

Asma

A asma é uma doença que se caracteriza por crises de falta de ar, chiado e sensação de aperto no peito, geralmente acompanhada de tosse. É uma doença inflamatória crônicas das vias respiratórias.

Asma e alergias, frequentemente, andam juntas. Na verdade, até 90% das crianças e 60% dos adultos com asma sofrem de alergias, segundo a Organização Mundial de Saúde.

 Leia também: Meu filho tem asma e agora?

 A asma alérgica, geralmente, apresenta um ou mais dos sintomas a seguir:

  • Tosse (especialmente à noite e durante exercícios);
  • Falta de ar;
  • Chiado;
  • Aperto, dor ou pressão no peito.

Aproximadamente 80% das pessoas que têm asma apresentam, também, rinite, segundo dados da ASBAI-RJ. Lembre-se que o ideal é procurar um médico para que ele realize o diagnóstico correto, ok?

Rinite Alérgica

Os sintomas clássicos da rinite alérgica são:

  • Espirros;
  • Coriza abundante e clara;
  • Coceira (em nariz, olhos, ouvidos, garganta);
  • Obstrução nasal.

A tosse também pode acompanhar a rinite alérgica quando for associada a sinusite. A rinite alérgica é considerada um fator de risco para a asma, ainda segundo dados da ASBAI-RJ, 40% dos pacientes com rinite apresentam asma.

O diagnóstico pode ser feito com a análise dos seus sintomas pelo médico, sem deixar de considerar o seu histórico familiar, mas os testes realizados na pele ou no sangue é que realmente vão definir o diagnóstico correto.

Sinusite

A sinusite é a complicação mais comum da rinite alérgica. É um processo inflamatório, de origem alérgica ou não, que acomete os seios da face e que pode causar dores de cabeça, sensação de peso ou pressão facial, principalmente quando se mexe a cabeça com rapidez, secreção nasal, obstrução nasal e tosse. Raramente vem acompanhada de febre, mas pode acontecer.  

O seu diagnóstico é feito de forma simples por um clínico geral, alergologista ou otorrinolaringologista, que vai analisar o seu rosto e os sintomas que você estiver apresentando.

O tratamento pode ser feito com anti-histamínicos, indicados pelo médico, mas também é essencial manter distância e tomar cuidado com os responsáveis pela alergia, os alérgenos.

Como se prevenir das alergias?

Para evitar riscos e crises constantes, a prevenção contra os alérgenos será sempre a melhor opção. Evitar o contato com o que provoca o problema evita o problema, certo?

Medidas simples já ajudam a evitar as crises: beber água, alimentar-se bem, manter o ambiente em que você vive, ou tem contato por mais tempo, sempre limpo e evitar a poeira. Essas atitudes ajudam você a viver melhor e a prevenir a piora dessas alergias em dias frios.

É importante você também tomar um maior cuidado com o ambiente em que costuma dormir. Leve em consideração que você passa aproximadamente 6 horas lá dentro ou mais.

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 Seguem algumas sugestões de como evitar os alérgenos:

  • Evitar tapetes, carpetes, cortinas e almofadões;
  • Passar pano úmido, sempre que possível, na casa;
  • Usar aspiradores de pó com filtros especiais;
  • Se afastar de ambientes que estão sendo limpos;
  • Dormir em quarto bem ventilado;
  • Trocar a roupa de cama duas vezes na semana;
  • Evitar bichos de pelúcia, estantes de livros, revistas, caixas de papelão onde possam ser formadas colônias de ácaros no quarto de dormir;
  • Evitar talcos, perfumes, desodorantes, principalmente na forma de sprays;
  • Não fumar e nem deixar que fumem dentro da casa e do automóvel;
  • Evitar banhos extremamente quentes e oscilação brusca de temperatura;

Esse tipo de problema pode causar algum comprometimento na qualidade de vida de crianças e adultos caso não seja tratado. É importante sempre ficar atendo aos sintomas que facilmente se confundem com gripe.

É possível diferenciar alergia e gripe. A alergia tem sintomas como coriza, espirros, obstrução nasal, coceira no nariz e normalmente ela vem sem febre. Já o estado gripal é um pouco diferente, pode ocorrer febre, dores no corpo e até dores de garganta. Além disso, outro diferencial é que as alergias podem ter sintomas recorrentes e ninguém permanece constantemente gripado, certo? Fique atento!

É comum que você ou sua família tenham muitas dúvidas sobre o diagnóstico e o tratamento dessas alergias. Sempre procure seu médico se os sintomas não passarem. Ele vai tirar suas dúvidas e passar o tratamento correto para aliviar suas crises e melhorar o seu bem-estar.

 

 
 
Referência
BR-13038. Material destinado a pacientes. Jun/2021