Jovens e mulheres também podem ter arritmia cardíaca?
quarta-feira, 02 set 2020Para que nosso corpo consiga transportar oxigênio e nutrientes da maneira adequada, é fundamental que o coração bata sempre no ritmo certo. Quando isso não acontece, é sinal de que uma arritmia cardíaca está se manifestando. Caso ela não seja tratada, a doença pode acarretar sérias complicações, como o ataque cardíaco, a insuficiência cardíaca e o derrame.
É uma crença comum entre a população de que as doenças cardíacas afetam apenas idosos e homens com hábitos de vida inadequados. Porém, na realidade, pessoas de qualquer grupo estão sujeitas a desenvolver um quadro de arritmia cardíaca: o que varia é o risco de cada um desses grupos.
Segundo um levantamento feito pelo Hospital do Coração (HCor), 42% dos pacientes que deram entrada com algum tipo de arritmia cardíaca eram do sexo feminino. Quanto às faixas etárias, 50% dos pacientes tinham entre 45 a 74 anos e 27% tinham mais de 75 anos. Já os pacientes com idades entre 30 e 44 anos somaram 13%, 15 a 29 anos 7% e menores de 15 anos 3%.
De acordo com esses dados, podemos concluir que pouco menos da metade dos pacientes eram mulheres. Já quando o assunto é faixa etária, ainda que os jovens sejam os menos afetados pela doença, os riscos de desenvolvê-la ainda são bastante significativos.
Desse modo, é muito importante que pessoas de todas as idades tomem atitudes a fim de controlar os fatores de risco da arritmia cardíaca, como parar de fumar, diminuir a ingestão de álcool, controlar o diabetes, a hipertensão, a dislipidemia e o peso corpóreo e evitar, sempre que possível, situações muito estressantes.
Também é importante ficar atento aos sinais. Os incômodos da arritmia cardíaca costumam aparecer e desaparecer de maneira repentina, mas também há casos de pacientes que não apresentam sintomas. Confira a lista a seguir:
- Falta de ar;
- Dores no peito;
- Excesso de suor;
- Sentir o coração lento ou acelerado;
- Desmaio súbito;
- Palpitações;
- Tontura;
- Ansiedade;
- Palidez.
Ao perceber a presença de qualquer um dos sintomas listados acima, procure o seu cardiologista imediatamente.
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