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Mulheres negras têm mais risco de desenvolver mioma


Entender quais são os fatores de risco para uma condição ajuda a compreender quais grupos de pessoas precisam de um acompanhamento médico mais próximo.


No caso do mioma, isso não é diferente. Esse tumor, que na maioria das vezes é benigno, não apresenta sintomas, e o check-up feminino preventivo se torna o principal aliado do diagnóstico precoce.1


Tal cuidado é ainda mais importante para a mulher negra, que possui mais risco de desenvolver a condição do que as mulheres de outras raças.2,3


Vamos conversar sobre isso?


Raça como fator de risco para mioma

Há algumas décadas, nos Estados Unidos, foi percebido que a mulher negra tinha mais propensão para desenvolver miomas do que as mulheres brancas. A partir disso, foi realizado um estudo em nosso país que confirmou a prevalência por aqui também.2


Ainda não se sabe o motivo para esse risco aumentado, mas, de qualquer forma, não é preciso ter medo. Como visto, o mioma costuma ser um tumor benigno - e tem tratamento para ele. Esse tratamento, inclusive, é o mesmo independentemente da cor da pele.1,2


Além disso, esse não é o único fator de risco para a condição.3 


Saiba mais: O que é mioma e como tratá-lo?


Outros fatores de risco para mioma

Além da cor da pele, outras características que demandam cuidado especial na hora do acompanhamento preventivo são:



Veja mais: Alterações menstruais podem indicar miomas uterinos


Faço parte do grupo de risco. E agora?

Nesse caso, a dica é caprichar nos check-ups femininos na frequência que o ginecologista sugerir. Nada de acreditar que se não há sintomas, não precisa ir ao médico, tá?4


Os miomas não costumam apresentar sinais, por isso, o diagnóstico precoce depende bastante da análise clínica do profissional e/ou de exames complementares.4


Conheça: Mioma e infertilidade



Quer saber mais sobre miomas? Então, fica de olho no blog FazBem e acompanhe nossos conteúdos exclusivos.


Referências:

1. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Miomas uterinos. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/miomas-uterinos/. Acesso em: 09 abr 2024.
2. SOUZA, Vera C. Mulheres negras e miomas: uma incursão na área da saúde raça/etnia". Dissertação de mestrado. PUC/SP. Disponível em: http://portal.sbpcnet.org.br/livro/48ra/B.17-023%20MULHER.pdf. Acesso em: 09 abr 2024.
3. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas: Leiomioma. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/pcdt/arquivos/2017/pcdt-leiomioma_31_10_2017.pdf. Acesso em: 09 abr 2024.
4. REDE D'OR. Mioma uterino. Disponível em: https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/mioma-uterino. Acesso em: 09 abr 2024.


BR-30630. Material destinado para todos os públicos. Mai/2024