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4 Mitos que te contam sobre o uso da bombinha

As bombinhas são tratamentos que oferecem alívio em uma crise de asma.

Apesar do uso da bombinha ser muito comum entre os pacientes de asma, ainda existem muitas dúvidas e mitos que envolvem esse medicamento. Para acabar de vez com isso, o FazBem explica tudo sobre os maiores mitos que a gente ouve por aí sobre o uso da bombinha.

NÃO! Asma é uma doença crônica variável, por isso precisamos usar os dispositivos inalatórios todos os dias. Da mesma forma que um paciente com pressão alta ou diabetes precisa do seu medicamento diariamente para controlar sua pressão e sua glicemia, quem tem asma necessita do medicamento de manutenção para garantir que os sintomas da asma não retornem.

Ao ter sintomas mais que 3 vezes na semana e a necessidade de usar a medicação de alívio com maior frequência, você precisa procurar seu médico para uma reavaliação porque você está com a asma não controlada e talvez seja necessário um ajuste no seu tratamento de
manutenção.

NÃO! Os broncodilatadores quando usados com a medicação de manutenção (corticóide inalatórios) tem como objetivo de abrir as vias aéreas e tratar a inflamação. O uso isolado do broncodilator em doses elevadas faz com que você tenha um aumento da frequência cardíaca como consequência do uso excessivo. Entretanto, esse efeito cardíaco é transitório e, a não ser que o paciente tenha alguma doença cardíaca preexistente, não existe evidência de que as bombinhas causem um problema específico no coração. Por isso o acompanhamento do seu médico e o uso do broncodilatador com corticóide inalatório associado são tão importantes.

Atualmente, o gás utilizado nas bombinhas não faz mal à camada de ozônio e pode ser utilizado com segurança.


Veja também: Natação para crianças com asma: conheça os benefícios!

Tudo esclarecido, não é? Continue acompanhando os posts do FazBem para ficar por dentro de tudo que pode ajudar no seu tratamento e qualidade de vida! 

A Asma é uma doença inflamatória. Por isso, é necessário tratar a inflamação, que é a causa da doença, para ter um melhor controle da doença. Se sentir necessidade de usar a sua medicação de resgate mais que 3X/semana, procure seu médico, talvez seja necessário ajustar seu tratamento. 
 

 

  

 

 
Referências:
www.ginasthma.org/wp-content/uploads/2019/06/GINA-2019-main-report-June-2019-wms.pdf 
Acessado em: 21/02/2020
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma. J Bras Pneumol. 2012;38(Suppl 1):S1-S46. 
Costa E, Melo JML, Aun MV, Bianchi Jr. PFG, Boechat JL, Wandalsen GF. Guia para o manejo da asma  grave. Braz J Allergy Immunol. 2015;3(5):205-25. 
Chung KF, Wenzel SE, Brozek JL, Bush A, Castro M, Sterk PJ, et al. International ERS/ATS guidelines on definition, evaluation and treatment of severe asthma. Eur Respir J. 2014;43(2):343-73.
www.incor.usp.br/sites/incor2013/videos/asma-dpoc/
Acessado em: 21/02/2020.
www.euroclinix.net/br/asma/inaladores-alivio-asma
Acessado em: 21/02/2020.
Imagem: Freepik 
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BR-7718 – Abril/20 – Material destinado a pacientes