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O que é diabetes insulinodependente?

Diabetes Mellitus Insulino-Depedente e Não-Insulino-Dependente – Qual é a diferença?  

O diabetes tipo 1 (DM1), antigamente, era chamada de diabetes melito insulino-dependente (DMID). Essa forma de diabetes atinge de 10 a 20% dos casos. Os outros 80 a 90%, correspondem ao que hoje chamamos de diabetes tipo 2 (DM2) e que antes era chamado de diabetes melito não-insulino – dependente (DMNID).¹ 

Sobre o diabetes 

Diabetes é uma doença na qual o nível de glicose (açúcar) se encontra alto no sangue, o que chamamos de hiperglicemia. ² 

A glicose serve como combustível para o funcionamento das células de nosso corpo, mas para ser absorvida, precisa ser quebrada pelo hormônio chamado insulina ² 

Quando, por algum motivo, a insulina não consegue fazer esse trabalho, os níveis de glicose aumentam no sangue, o que pode levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. ² 

Diabetes tipo 1 

O tipo 1 é mais comum de ser diagnosticado na infância e adolescência e corresponde a menor quantidade de pacientes com diabetes. ³ 

Nesse tipo, o organismo não consegue produzir insulina devido a destruição das células do pâncreas (órgão que produz a insulina) por um mecanismo autoimune (o sistema imunológico enxerga erroneamente uma substância como nociva e a ataca). ³ 

O sistema imunológico ataca as células do pâncreas (órgão no qual a insulina é produzida) e a produção de insulina fica comprometida. ³ 

Quem tem parentes com diabetes tipo 1 têm maiores chances de desenvolver a doença. ³  

Sintomas do diabetes tipo 1 

  • Fome frequente ² 
  • Sede constante ² 
  • Vontade de urinar diversas vezes ao dia ² 
  • Perda de peso ² 
  • Fraqueza ² 
  • Fadiga ² 
  • Mudanças de humor ² 
  • Náusea e vômito ² 

Tratamento  

Para manter a glicose no sangue em valores adequados, as pessoas com diabetes tipo 1 precisam de injeções diárias de insulina, por isso esse tipo era conhecido como diabetes insulino-depedente. ² 

A medição do nível de glicose é feita por um aparelho chamado glicosímetro. A insulina é aplicada em forma de injeção em locais como a barriga, coxa, braço, região da cintura ou glúteo (regiões com gordura). ² 

O cuidado com a alimentação também é essencial, evitando alimentos ultra processados e com grande quantidade de açúcar.  

 

Diabetes tipo 2  

O tipo 2 pode ocorrer por dois motivos: 

  • O organismo não produz quantidade suficiente de insulina ou  
  • As células do organismo não absorvem a quantidade certa de insulina (resistência à insulina). ³  

Esse tipo é mais comum de ser diagnosticado na fase adulta, devido ao acúmulo de maus hábitos alimentares, mas também se verifica que existe a maior chance de desenvolvimento de diabetes tipo 2 em quem têm pais ou irmãos com a doença. ³  

Sintomas do diabetes tipo 2 

 

  • Fome frequente ² 
  • Sede constante ² 
  • Formigamento nos pés e mãos ² 
  • Vontade de urinar diversas vezes ² 
  • Infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele ² 
  • Feridas que demoram para cicatrizar ² 
  • Visão embaçada ² 

 

Atenção aos Hábitos 

Cerca de 80% das pessoas que desenvolvem resistência à glicose estão com excesso de gordura corporal e são sedentárias. Nas pessoas que estão acima do peso ou obesas, as células do organismo respondem menos à ação da insulina. ³ 

Tratamento  

De acordo com a condição clínica de cada paciente, pode ser utilizado determinado medicamento para tratamento. ² 

Por este motivo, esse tipo era chamado de não-insulino-dependente. ² Somente seu 

médico saberá a melhor abordagem para seu tratamento.  

Existem 3 abordagens de tratamento: 

  • Uso de inibidores da alfa-glicosidase:  impedem a digestão e absorção de carboidratos no intestino² 
  • Uso de sulfonilureias ou glinidas: que estimulam a produção pancreática de insulina pelas células. ² 
  • Uso de insulina (caneta ou injeção): regula o nível alto de glicose no sangue (hiperglicemia) ² 

Essas três abordagens são acompanhadas de reeducação alimentar e outras recomendações, caso a diabetes esteja associada a outras doenças como hipertensão e sobrepeso, por exemplo. ² 

Procurando ajuda  

Ao ser diagnosticado com diabetes tipo 1 ou 2, é importante manter o tratamento com o médico e não parar de tomar as medicações por conta própria ao sentir os sintomas diminuindo. ² 

Hoje, é super possível conviver com os dois tipos de diabetes, mas os cuidados precisam ser tomados para evitar complicações. ² 

Confira  também como o consumo de proteína e ômega 3 fazem bem para pacientes com diabetes tipo 1. 

 

 

 

 

Referências: 
1 - DA SILVA LUCENA, Joana Bezerra. DIABETES MELLITUS TIPO 1 E TIPO 2. Arquivo FMU, 2022.  Disponível em https://arquivo.fmu.br/prodisc/farmacia/jbsl.pdf Acesso em 27/07/22 
2 – PARANÁ SECRETARIA DE SAÚDE. DIABETES MELLITUS. PARANÁ SECRETARIA DE SAÚDE. Disponível em: https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Diabetes-diabetes-mellitus#:~:text=A%20causa%20do%20diabetes%20tipo%202%20est%C3%A1%20diretamente%20relacionado%20ao Acesso em 27/07/22  
3 – BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE. COMO OCORRE O DESENVOLVIMENTO DE DIABETES TIPO 1 E 2 NO ORGANISMO HUMANO?. BIBLIIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE. DISPONÍVEL EM: https://aps-repo.bvs.br/aps/gostaria-de-saber-mais-informacoes-sobre-como-ocorre-o-desenvolvimento-de-diabetes-tipo-1-e-2-no-organismo-humano/ ACESSO EM 27/07/07 
BR-18919. Material destinado a todos os públicos. 2022
 

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